Na última quinta-feira, dia 13 de outubro, o Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso realizou eleição da nova diretoria do órgão para o biênio 2023/2024. De forma muito célere teve-se a apuração dos votos com o TI do Tribunal de Justiça anunciando o resultado da eleição: assumirá a presidência a desembargadora Clarice Claudino da Silva, que venceu a disputa com 19 votos contra 11 para o desembargador José Zuquim Nogueira.
A modalidade da votação foi online, realizada em sessão virtual e transmitida ao vivo pela internet. Um aplicativo foi usado pelos desembargadores. A sessão foi polêmica, incluiu críticas, abstenções e discursos inflamados.
Esta é a terceira vez que o órgão elege mulheres para o mais alto cargo do judiciário estadual. A primeira foi a desembargadora aposentada Shelma Lombardi de Kato que presidiu a instituição de 1991 a 1993; e a desembargadora Maria Helena Póvoas, eleita presidente para o biênio 2021 a 2022.
“A carreira da desembargadora Clarice, nova Presidente do TJMT é memorável, tendo ingressado na magistratura a mais de 30 anos, idos dos anos de 1988, mesmo ano em que as mulheres conquistaram igualdade jurídica com os homens pela Constituição Federal”
Nas eleições atuais, ao lado da desembargadora Clarice, foi eleita a desembargadora Maria Erotides Kneip, como Vice-Presidente, e o desembargador Juvenal Pereira da Silva, como Corregedor-Geral do Judiciário Mato-Grossense.
A carreira da desembargadora Clarice, nova Presidente do TJMT é memorável, tendo ingressado na magistratura a mais de 30 anos, idos dos anos de 1988, mesmo ano em que as mulheres conquistaram igualdade jurídica com os homens pela Constituição Federal.
A magistrada jurisdicionou as comarcas de Poconé, Sinop, Cáceres e Cuiabá. Além disso, dirigiu todos os foros onde trabalhou. Na Comarca de Cáceres, com o apoio da comunidade, equipou as secretarias de varas com computadores necessários para informatização do fórum, trabalho esse que ainda hoje rende bons frutos para a aplicação mais célere da justiça a todos os jurisdicionados da cidade.
Não obstante, a desembargadora vem exercendo um papel apaziguador e incentivador de produtividade. Foi Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso e Presidente do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos e Cidadania (Nupemec) por 10 anos. Ademais, realizou um trabalho consistente pela instalação e expansão dos Centros Judiciários de Solução de Conflitos (Cejuscs) nas Comarcas. E ainda, é presidente do Núcleo Gestor da Justiça Restaurativa. Grande defensora e praticante do discurso da paz e do acordo.
Sobre o tema, em 2020, foi coautora do livro Práticas Sistêmicas na Solução de Conflitos, com a Editora Leader. Em entrevista concedida à mídia, a desembargadora afirmou: “O desafio da magistratura não é pequeno. O trabalho exige uma dedicação além daquilo que nós, muitas vezes, estamos fisicamente preparados, mas com amor, com dedicação, tudo isso tem sido possível. Só tenho gratidão no meu coração e é o que desejo também a todos que estão na carreira ou venham nela adentrar, que façam aquilo que amam. Esse é o diferencial.”.[1]
Aproveitamos a oportunidade para parabenizar aos novos eleitos do TJMT, fazendo votos de que a missão de solucionar conflitos, garantir a prestação jurisdicional efetiva e transparente, buscando a pacificação social e a manutenção do Estado democrático de direito seja cumprida com louvor, ao passo de construir cada vez mais uma justiça inclusiva, moderna e resolutiva para toda a sociedade, progressivamente justa, reta, equitativa e imparcial, do modo como preveem as normativas correlatas ao órgão e como espera e merece a população mato-grossense.
Na última quinta-feira, dia 13 de outubro, o Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso realizou eleição da nova diretoria do órgão para o biênio 2023/2024. De forma muito célere teve-se a apuração dos votos com o TI do Tribunal de Justiça anunciando o resultado da eleição: assumirá a presidência a desembargadora Clarice Claudino da Silva, que venceu a disputa com 19 votos contra 11 para o desembargador José Zuquim Nogueira.
A modalidade da votação foi online, realizada em sessão virtual e transmitida ao vivo pela internet. Um aplicativo foi usado pelos desembargadores. A sessão foi polêmica, incluiu críticas, abstenções e discursos inflamados.
Esta é a terceira vez que o órgão elege mulheres para o mais alto cargo do judiciário estadual. A primeira foi a desembargadora aposentada Shelma Lombardi de Kato que presidiu a instituição de 1991 a 1993; e a desembargadora Maria Helena Póvoas, eleita presidente para o biênio 2021 a 2022.
“A carreira da desembargadora Clarice, nova Presidente do TJMT é memorável, tendo ingressado na magistratura a mais de 30 anos, idos dos anos de 1988, mesmo ano em que as mulheres conquistaram igualdade jurídica com os homens pela Constituição Federal”
Nas eleições atuais, ao lado da desembargadora Clarice, foi eleita a desembargadora Maria Erotides Kneip, como Vice-Presidente, e o desembargador Juvenal Pereira da Silva, como Corregedor-Geral do Judiciário Mato-Grossense.
A carreira da desembargadora Clarice, nova Presidente do TJMT é memorável, tendo ingressado na magistratura a mais de 30 anos, idos dos anos de 1988, mesmo ano em que as mulheres conquistaram igualdade jurídica com os homens pela Constituição Federal.
A magistrada jurisdicionou as comarcas de Poconé, Sinop, Cáceres e Cuiabá. Além disso, dirigiu todos os foros onde trabalhou. Na Comarca de Cáceres, com o apoio da comunidade, equipou as secretarias de varas com computadores necessários para informatização do fórum, trabalho esse que ainda hoje rende bons frutos para a aplicação mais célere da justiça a todos os jurisdicionados da cidade.
Não obstante, a desembargadora vem exercendo um papel apaziguador e incentivador de produtividade. Foi Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso e Presidente do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos e Cidadania (Nupemec) por 10 anos. Ademais, realizou um trabalho consistente pela instalação e expansão dos Centros Judiciários de Solução de Conflitos (Cejuscs) nas Comarcas. E ainda, é presidente do Núcleo Gestor da Justiça Restaurativa. Grande defensora e praticante do discurso da paz e do acordo.
Sobre o tema, em 2020, foi coautora do livro Práticas Sistêmicas na Solução de Conflitos, com a Editora Leader. Em entrevista concedida à mídia, a desembargadora afirmou: “O desafio da magistratura não é pequeno. O trabalho exige uma dedicação além daquilo que nós, muitas vezes, estamos fisicamente preparados, mas com amor, com dedicação, tudo isso tem sido possível. Só tenho gratidão no meu coração e é o que desejo também a todos que estão na carreira ou venham nela adentrar, que façam aquilo que amam. Esse é o diferencial.”.[1]
Aproveitamos a oportunidade para parabenizar aos novos eleitos do TJMT, fazendo votos de que a missão de solucionar conflitos, garantir a prestação jurisdicional efetiva e transparente, buscando a pacificação social e a manutenção do Estado democrático de direito seja cumprida com louvor, ao passo de construir cada vez mais uma justiça inclusiva, moderna e resolutiva para toda a sociedade, progressivamente justa, reta, equitativa e imparcial, do modo como preveem as normativas correlatas ao órgão e como espera e merece a população mato-grossense.
Ana Lacerda é advogada do escritório Advocacia Lacerda e escreve exclusivamente nesta coluna às quartas-feiras. E-mail: analacerda@advocacialacerda.com. Site: www.advocacialacerda.com
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