Expectativas para o agro em 2023

Viramos o ano e 2023 começa agitado. Entre outros fatores, toda vez que um ano novo se inicia, revemos nossos projetos, tentamos prever cenários e fazer planos para o que virá. No âmbito do agronegócio não é diferente, diversos especialistas e pesquisadores levantam hipóteses para este ano, as quais comentaremos aqui, com o intuito de informar o amigo leitor daquilo que se diz sobre o tema na atualidade.

O ano de 2022 não foi tão bom para o agronegócio brasileiro, em termos gerais, especialmente as produções de soja e milho foram comprometidas pela seca. Todavia, o que se espera é que em 2023 o agro volte a crescer e, mais uma vez, carregue a economia nacional nas costas.

Segundo dados veiculados pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas – FGV-Ibre, o PIB do setor crescerá 8% neste ano, depois de ser reduzido em 2% no ano anterior.

Caso o crescimento estimado seja concretizado, será o maior aumento da produção desde 2017.

É verdade que, ao compararmos com 2022, crescer 8% não é muito, mas ainda assim, as expectativas são boas em relação à safra, considerando que em decorrência do bom clima e do planejamento correto, os produtores conseguiram plantar na época correta.

O ano de 2022 não foi tão bom para o agronegócio brasileiro, em termos gerais, especialmente as produções de soja e milho foram comprometidas pela seca. Todavia, o que se espera é que em 2023 o agro volte a crescer”

Da mesma maneira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE remete-se a um prognóstico de produção de grãos, cereais e leguminosas em 293,6 milhões de toneladas. Mais um ano no agro pondo comida na mesa de cada um de nós, trazendo dignidade às famílias.

Embora as previsões de especialistas sejam otimistas, não se pode olvidar que mesmo com condições climáticas favoráveis, a produção do agronegócio, como um todo, depende de outros fatores técnicos, como investimentos, acesso ao crédito, políticas públicas e segurança jurídica. De nada adianta uma potencial safra recorde, se o trabalhador não puder exercer suas atividades laborais.

Em 2023 tendem a se fortalecer também discussões sobre sustentabilidade, avultando ainda mais as boas práticas já implementadas pelo produtor brasileiro.

Outrossim, seguiremos guardando os preceitos legais, observando as normativas presentes na Constituição Federal e agindo diuturna e incansavelmente em prol do trabalhador, nossos heróis, mulheres e homens do campo!

Assim, diante do que podemos vislumbrar já hoje, seguimos torcendo pela manutenção das cadeias produtivas em atividade e desenvolvimento, em harmonia e progresso, com planos inteligentes que juntem à sociedade civil organizada com a orquestração do trabalho no campo, bem como com a atuação do Estado, em um azeitamento de engrenagens que têm tudo para nos mover a um futuro melhor!

Com votos de um excelente ano a todas as pessoas e a todos os setores!

Ana Lacerda é advogada do escritório Advocacia Lacerda e escreve exclusivamente nesta coluna às quartas-feiras. E-mail: analacerda@advocacialacerda.com. Site: www.advocacialacerda.com

Leave A Comment

You May Also Like